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despedimento ilegal quanto posso receber de indemnização

Despedimento ilegal: quanto posso receber de indemnização?

Sumário
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    Se recebeu uma carta de despedimento inesperada, esta análise pode determinar o valor dos seus direitos.

    O despedimento sem fundamento legal válido constitui uma das violações laborais mais graves no ordenamento jurídico português — e uma das que mais frequentemente gera direito a compensação significativa.

    A questão central não é se tem direitos, mas quanto pode legitimamente reclamar e como estruturar a defesa jurídica mais eficaz.

    Segundo dados do Ministério do Trabalho, mais de 40% dos despedimentos impugnados em tribunal são declarados ilegais. Em 2024, o valor médio das indemnizações deferidas ultrapassou os €25.000 por trabalhador.

    Na QUOR, realizamos avaliação jurídica gratuita do seu caso e quantificamos o valor exato da indemnização aplicável — sem qualquer compromisso inicial.

    Quando o despedimento é ilegal em Portugal

    O despedimento é juridicamente ilegal quando se verifica uma das seguintes situações:

    Inexistência de justa causa objetiva — ausência de comportamento culposo grave ou de impossibilidade prática de manutenção da relação laboral, nos termos dos artigos 351.º e seguintes do Código do Trabalho;

    Inobservância do procedimento disciplinar obrigatório — omissão das fases de nota de culpa, audição do trabalhador ou análise da resposta apresentada (artigos 352.º a 357.º);

    Violação formal da comunicação — falta de fundamentação escrita, inobservância de prazos legais ou ausência de especificação dos factos imputados;

    Despedimento em período legalmente protegido — durante gravidez, licença parental, baixa médica por acidente de trabalho ou doença profissional (artigo 63.º);

    Simulação de mútuo acordo — quando o trabalhador assina documentação sob coação, erro sobre o conteúdo ou sem esclarecimento adequado das consequências jurídicas.

    Consequências jurídicas

    A declaração judicial de ilicitude do despedimento confere ao trabalhador o direito de optar entre:

    • Reintegração na empresa — retorno ao posto de trabalho com reconstituição integral da situação anterior, incluindo retribuições vencidas desde o despedimento até ao trânsito em julgado da decisão;

       

    • Indemnização compensatória — calculada segundo os critérios do artigo 391.º do Código do Trabalho, acrescida de juros de mora à taxa legal.

       

    Quanto posso receber de indemnização: cálculo

    O montante indemnizatório varia em função de três variáveis principais: tipo de contrato, antiguidade e retribuição base mensal.

    Tabela de cálculo por tipo de vínculo

    Tipo de contrato

    Fórmula de cálculo

    Limite mínimo

    Limite máximo

    Contrato sem termo

    15 a 45 dias de retribuição base + diuturnidades × anos completos

    3 meses de retribuição

    12 meses de retribuição

    Contrato a termo

    Retribuições até ao termo previsto + direito a conversão em contrato sem termo

    Valor residual do contrato

    Sem limite legal

    Comissão de serviço

    Análise casuística; aplicação subsidiária do regime geral

    Variável

    Variável

    Componentes adicionais obrigatórios

    Para além da indemnização base, o trabalhador tem direito cumulativo a:

    • Retribuições vencidas entre a data do despedimento e a decisão judicial (artigo 389.º, n.º 1, alínea b));
    • Subsídio de férias e de Natal proporcional ao período trabalhado no ano do despedimento;
    • Férias não gozadas, convertidas em compensação pecuniária;
    • Juros de mora à taxa legal em vigor (atualmente 4% ao ano), desde a data em que cada quantia se venceu;
    • Eventual compensação por danos não patrimoniais, quando comprovado prejuízo à honra, reputação profissional ou saúde psicológica.

    O que fazer após despedimento ilegal: prazos

    O prazo de impugnação judicial é de 60 dias úteis contados desde a data da comunicação do despedimento (artigo 387.º). A inobservância deste prazo extingue definitivamente o direito de ação.

    Checklist de atuação prioritária

    Primeira fase (48 horas):

    1. Digitalizar e armazenar toda a documentação: carta de despedimento, contrato de trabalho, recibos de vencimento, avaliações de desempenho, comunicações internas;
    2. Elaborar cronologia factual detalhada dos acontecimentos relevantes;
    3. Identificar potenciais testemunhas (colegas, superiores hierárquicos, clientes);
    4. Procurar aconselhamento jurídico especializado antes de assinar qualquer documento.

    Segunda fase (7 dias):

    1. Solicitar certidão de tempo de serviço e de créditos vencidos à empresa;
    2. Requerer cópia integral do processo disciplinar (se existente);
    3. Preservar evidências digitais (emails, mensagens, registos de ponto);
    4. Abster-se de declarações públicas sobre o caso, particularmente em redes sociais.

    Terceira fase (até 60 dias):

    1. Decisão fundamentada sobre reintegração ou indemnização;
    2. Preparação e apresentação da ação judicial, com fundamentação técnica robusta;
    3. Eventual tentativa de mediação ou acordo extrajudicial supervisionado.

    Erro crítico a evitar

    Nunca assine acordos, transações ou declarações de renúncia sem revisão jurídica prévia. A jurisprudência reconhece a validade destes documentos mesmo quando assinados sob pressão, salvo prova inequívoca de coação

    (chamada para a rede móvel nacional)

    Despedimento ilegal vs. despedimento coletivo

    A natureza jurídica do despedimento determina direitos e procedimentos distintos.

    Critério

    Despedimento ilegal

    Despedimento coletivo

    Fundamento

    Ausência de justa causa ou vício procedimental

    Motivos económicos, estruturais ou tecnológicos (artigo 359.º)

    Âmbito

    Individual ou pluralidade sem motivo estruturante comum

    Mínimo de 2 trabalhadores (microempresa) ou 5 trabalhadores (demais empresas) num período de 3 meses

    Procedimento obrigatório

    Processo disciplinar (se justa causa) ou comunicação fundamentada

    Comunicação prévia à ACT, período de informação e consulta, critérios objetivos de seleção

    Prazo de impugnação

    60 dias úteis

    60 dias úteis

    Direitos do trabalhador

    Reintegração ou indemnização entre 15-45 dias/ano

    Indemnização legal mínima (20 dias/ano, mínimo 3 meses) + direito de preferência na readmissão

    Análise prática

    Se foi a única trabalhadora dispensada, ou se o despedimento não se enquadra em reestruturação empresarial documentada e comunicada às entidades competentes, existe forte probabilidade de qualificação como despedimento individual ilegal, com direitos indemnizatórios superiores aos do regime coletivo.

    Como a QUOR recupera a sua indemnização

    Na QUOR Advogados, o acompanhamento em processos de despedimento ilegal segue um modelo estruturado em quatro fases:

    Fase 1 — Diagnóstico jurídico inicial

    • Análise documental completa;
    • Identificação de vícios formais e substanciais;
    • Quantificação preliminar de créditos;
    • Avaliação de probabilidade de êxito judicial.

    Fase 2 — Estratégia processual

    • Definição entre via judicial ou negociação extrajudicial;
    • Preparação de fundamentação técnica e doutrinária;
    • Instrução probatória (testemunhas, documentos, perícias);
    • Cálculo exato de todos os créditos laborais em dívida.

    Fase 3 — Execução

    • Apresentação da ação judicial ou condução de negociação direta com a empresa;
    • Acompanhamento em todas as instâncias (1.ª instância, Relação, Supremo);
    • Gestão de prazos processuais e requisitos formais;
    • Comunicação permanente e transparente com o cliente.

    Fase 4 — Recuperação efetiva

    • Execução de sentenças ou acordos;
    • Garantia de pagamento integral dos valores deferidos;
    • Suporte na reintegração profissional (quando aplicável).

    “A defesa dos seus direitos laborais exige experiência técnica, conhecimento jurisprudencial atualizado e capacidade negocial. Na QUOR, reunimos estas três dimensões.”

    (chamada para a rede móvel nacional)

    Histórias reais de quem já passou por isso

    googleAvaliações
    5.0
    Basedo em 255 Avaliações
    Maria João Pereira Farinha
    5.0

    É a segunda vez que contacto esta firma, muito profissionais! Das duas vezes ultrapassaram muito as minhas expectativas! A Dra Paula Pratinha, muito competente e profissional! Recomendo 100% e sempre que precisar vai ser a minha firma de eleição! Muito obrigada

    Joana Teixeira
    5.0

    Experiência óptima, a Dr. Paula foi muito atenciosa, agradeço imenso

    Catarina Rodrigues
    5.0

    Tive hoje uma consulta com a Dra. Paula Pratinha e é ela quem vai ficar com o meu processo. Super simpática e empática e acima de tudo, imenso conhecimento na área. O meu caso é complicado mas não podia estar em melhores mãos. Um muito obrigada á Dra Paula

    Paula Costa
    5.0

    Gostei da consulta com a Dra. Mónica Martins, veio reforçar a análise que eu tinha feito e foi muito esclarecedora nas opções que eu tenho no sentido de resolver o assunto que tenho pendente. Bons profissionais, recomendo os serviços. Paula Costa

    Fernando Lopes
    5.0

    Excelente atendimento e explicação das questões colocadas à dra. Paula Pratinha. Simpatia e boa disposição incluídas na consulta. Recomendo.

    Raquel Santos
    5.0

    Foi a primeira vez que procurei por um advogado na Internet, precisava de alguém com especialidade no meu caso e numa pesquisa um pouco desesperada dada a situação encontrei a Quor advogados, não fiz qualquer pesquisa sobre a veracidade ou opiniões da empresa simplesmente queria uma resposta e um conselho rápido para que pudesse ser guiada e agir o mais rápido possível. Fiquei muito admirada pela rapidez, contactei e passado uma hora tinha o agendamento feito para o dia seguinte. A Dra Paula Pratinhas foi excelente, deixou -me super à vontade e melhor ainda consegui deixar -me um pouco menos ansiosa relativamente à situação. O mais provável é sempre que precisar recorrer a Quor, de preferência com a Dra Paula que adorei. Sem dúvida passarei o contacto a quem me pedir sugestões de advogados.

    Ricardo Monteiro
    5.0

    Simples e eficaz. Excelente apoio da Dra. Paula Pratinha.

    Eunice Raposo
    5.0

    Tive hoje 09.10.24 um apoio jurídico online através de vídeo conferência com a Dra. Paula Pratinha e amei muito. Muito esclarecedora e muito eficiente. Recomendo. Obrigada pelo apoio

    Florbela Barbosa
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    Tomei conhecimento via Internet da QUOR Advogados. Fui recebida com elevado profissionalismo e prontidão nas comunicações escritas pela Ana Paula. A consulta on-line com Dra Mónica Martins, para apoio em questões de contratação imobiliária, foi factual, assertiva, muito directa, e demonstrou um profundo domínio das matérias. Foi uma ajuda preciosa na resolução de um processo que se avizinhava complicado. Recomendo vivamente a QUOR, e em particular a Dra Mónica Martins. O nosso muito obrigada!!

    Silva Caloni
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    Gostaria de expressar a minha mais profunda admiração e reconhecimento à Dra. Paula Eiró Pratinha e ao excelente serviço de representação jurídica online que recebeu. Excelente profissionalismo, competência e acompanhamento remoto (França-Portugal). Nunca poderei agradecer-lhe o suficiente, Dr. Pratinha.

    Daniela Pimenta
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    O meu agradecimento à Dra Margarida Antunes pela excelente profissionalismo. A consulta foi realizada online e correu muito bem. Obrigada!

    André Mendes
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    Grato pelos serviços rápidos e eficazes da Dra. Paula Eiró Pratinha! Recomendo totalmente

    Paula Barbosa
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    Recorri ao escritório QUOR ADVOGADOS através de atendimento e consulta jurídica online. Obrigado à Dra Margarida Antunes pelo seu profissionalismo!

    Mónica Soares
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    Quero agradecer à Dra. Margarida Antunes pela excelência do serviço. Recorri à Quor Advogados através da consulta online. Confesso que no início estava com receio mas correu tudo muito bem. Excelente profissionalismo!

    Daniel Gonçalves
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    Gostaria de expressar minha mais profunda admiração e reconhecimento à Dra. Paula Eiró Pratinha e ao excelente serviço jurídico de representação online que a QUOR oferece. A competência, dedicação e atenção aos detalhes da Dra. são verdadeiramente excepcionais, demonstrando um compromisso inabalável com a justiça e com os melhores interesses dos seus clientes. A Dra. Paula não apenas domina com maestria o complexo campo do direito civil, mas também utiliza as ferramentas digitais de maneira exemplar para facilitar o acesso à justiça. Em tempos onde a tecnologia se torna cada vez mais parte integrante das nossas vidas, a habilidade de conduzir processos judiciais de forma eficiente e transparente online é uma prova da sua visão moderna e adaptabilidade. Além das suas habilidades técnicas, o atendimento personalizado e a sensibilidade com que trata cada caso reforçam sua posição como uma profissional de destaque. A empatia e a comunicação clara e eficaz que oferece são elementos que fazem toda a diferença para quem procura orientação e suporte jurídico. É importante também ressaltar a relevância dos serviços como os da Dra. Paula para a sociedade como um todo. A possibilidade de obter representação legal de alta qualidade de maneira online democratiza o acesso à justiça, permitindo que mais pessoas possam defender seus direitos e resolver suas questões legais de maneira justa e eficiente.

    Lucinda Silva
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    Entrei no Google para pesquisar um advogado por causa do meu divórcio, entrei em contacto com eles, disseram que um advogado para o meu caso ia entrar em contacto comigo e assim foi, foi tudo bem explicado e tudo rápido, estou nos Estados Unidos mas a Doctora que me representou a mim e ao meu Ex marido fez um excelente trabalho. Obrigada mais uma vx Dr.Margarida Antunes. Recomendo ⭐️⭐️⭐️⭐️⭐️

    Sandra Araújo
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    Contactei a Dra. Filipa Fernandes por duas vezes, uma questão de direito do trabalho e outra relacionada com direito familiar. Fui recebida com imensa prontidão, empatia, dedicação e profissionalismo. A Dra. Filipa foi muito prestável e o seu aconselhamento jurídico e apoio foram fundamentais no desenrolar dos dois casos. Muito grata à Dra. Filipa por todo o seu apoio e excelente trabalho!

    Daniela Silva
    5.0

    Ótima experiência com toda equipa de advogados! De destacar a Dra. Margarida Antunes que acompanhou o meu processo e mostrou ser uma profissional eximia e sempre disponível para superar os desafios 👏🏻🌟

    V SMC
    5.0

    A Dra Paula Pratinha está encarregue do meu processo e temos tratado tudo de forma online, estou imensamente grata pelo aconselhamento e direção que tem sido fornecido. A QUOR foi uma excelente escolha. Profissionais de excelência e amabilidade constante. Vitória Carvalho

    Indemnização: Perguntas frequentes

    Sim. O artigo 389.º do Código do Trabalho confere-lhe o direito de escolha, salvo em microempresas (menos de 10 trabalhadores), onde a empresa pode opor-se fundamentadamente. A reintegração implica retorno ao posto com reconstituição de todos os direitos, incluindo retribuições vencidas e antiguidade.

    Sim, mediante prova de coação (artigo 255.º do Código Civil), erro sobre o conteúdo (artigo 251.º) ou falta de esclarecimento adequado (violação do dever de informação). A jurisprudência exige prova documental ou testemunhal robusta, sendo insuficiente a mera alegação de pressão psicológica.

    Não. O despedimento por inadaptação (artigo 373.º) exige: avaliações de desempenho documentadas, formação prévia ministrada, modificação do posto de trabalho tentada e processo específico com participação da comissão de trabalhadores. A simples alegação genérica de má performance não constitui fundamento legal válido.

    60 dias úteis desde a data da receção da comunicação de despedimento (artigo 387.º, n.º 1). Este prazo é de caducidade, pelo que o seu incumprimento extingue irremediavelmente o direito de impugnação, independentemente da ilegalidade do despedimento.

    Sim, quando o despedimento ilegal causou danos não patrimoniais comprováveis: lesão da honra profissional, perturbações psicológicas documentadas clinicamente, dano à reputação no setor de atividade. A jurisprudência defere valores entre €5.000 e €20.000 em casos de gravidade demonstrada.

    A consulta inicial tem um investimento de 70€ e inclui: Análise jurídica completa do seu despedimento

    • Avaliação de viabilidade de impugnação judicial
    • Estratégia processual recomendada (judicial vs. extrajudicial)
    • Estimativa de prazos e probabilidade de êxito
    • Explicação de custos totais sem surpresas

    Conclusão: próximos passos para defesa dos seus direitos

    Se foi despedida sem fundamento legal válido, tem um património jurídico a defender — e um prazo de 60 dias para o fazer eficazmente.

    A questão não é apenas quanto pode receber, mas quanto deixará de receber se não agir dentro do prazo legal.

    O que a QUOR oferece neste momento:

    ✓ Consulta jurídica inicial e confidencial
    ✓ Análise de viabilidade de reintegração ou acordo extrajudicial
    ✓ Acompanhamento por advogados em Direito do Trabalho
    ✓ Transparência total sobre prazos, custos e probabilidades de êxito

    Valor da consulta: 70€

    dra carolina

    A Dra. Carolina Ferreira já representou dezenas de clientes em processos de despedimento, garantindo proteção jurídica, celeridade e soluções justas para si e para os seus interesses.