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Condutor a segurar uma bebida alcoólica enquanto conduz sob efeito do álcool

Condução sob Efeito do Álcool: O Que Diz a Lei e Quais as Penalizações?

Sumário
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    Sabia que conduzir sob efeito do álcool pode custar-lhe a carta, resultar numa multa pesada ou até levá-lo à prisão? 

    A lei portuguesa não tolera a condução sob efeito do álcool, e as penalizações são severas.

    Se quer saber quais são os limites, as consequências legais e o que fazer em caso de acusação, continue a leitura.

    Álcool e Condução: Quais são os limites legais e as consequências?

    A Taxa de Álcool no Sangue (TAS) define se um condutor está dentro dos limites legais para conduzir. Estes valores são determinados pela lei e variam consoante o tipo de condutor.

    • Para a maioria dos condutores, o limite máximo permitido é de 0,49 g/l.
    • Para condutores profissionais, como motoristas de táxi, autocarros ou transporte de mercadorias, o limite é mais restrito, fixado em 0,19 g/l.
    • Para condutores com carta há menos de três anos, a lei impõe um limite igual ao dos condutores profissionais: 0,19 g/l.

    O objetivo destas regras é reduzir o risco de acidentes rodoviários, uma vez que o álcool afeta os reflexos, a perceção e a capacidade de reação do condutor.

    Se os valores acima forem ultrapassados, o condutor pode enfrentar multas elevadas, perda de pontos na carta de condução e inibição de conduzir, com penalizações que aumentam conforme a gravidade da infração.

    Principais consequências de ultrapassar os limites legais:

    • Multas que podem atingir valores elevados.
    • Perda de pontos na carta de condução.
    • Inibição de conduzir por um período variável.
    • Em casos mais graves, a infração pode ser considerada crime e resultar em pena de prisão.

    Evitar o consumo de álcool antes de conduzir é a única forma de garantir a segurança e evitar consequências legais.

    Penalizações por condução sob efeito do álcool: O que diz a lei?

    A lei estabelece diferentes penalizações consoante a quantidade de álcool detetada no sangue. Quanto maior for a Taxa de Álcool no Sangue (TAS), mais severas serão as consequências.

    Entre 0,5 g/l e 0,79 g/lContraordenação grave

    • Multa entre 250€ e 1.250€.
    • Inibição de conduzir entre 1 mês e 1 ano.
    • Perda de 3 pontos na carta de condução.

    Entre 0,8 g/l e 1,19 g/lContraordenação muito grave

    • Multa entre 500€ e 2.500€.
    • Inibição de conduzir entre 2 meses e 2 anos.
    • Perda de 5 pontos na carta de condução.

    Igual ou superior a 1,2 g/lCrime

    • Pena de prisão até 1 ano ou multa até 120 dias.
    • Inibição de conduzir entre 3 meses e 3 anos.
    • Perda de 6 pontos na carta de condução.

    Recusa ao Teste de Alcoolemia

    Se um condutor se recusar a realizar o teste de alcoolemia, a lei considera essa atitude crime de desobediência, aplicando-se as mesmas penalizações previstas para uma TAS igual ou superior a 1,2 g/l.

    • Pena de prisão até 1 ano ou multa até 120 dias.
    • Inibição de conduzir por um período que pode chegar a 3 anos.

    Consequências Adicionais

    • A reincidência pode levar à cassação da carta de condução.
    • Em caso de acidente com vítimas, as penas podem ser agravadas.
    • As seguradoras podem recusar cobrir os danos, obrigando o condutor a suportar todos os custos.

    Evitar a condução sob efeito do álcool é sempre a melhor escolha. As penalizações são severas, os riscos para a segurança são elevados e, em caso de infração, contar com um advogado criminal pode fazer a diferença na defesa dos seus direitos

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    Condução sob efeito do álcool é crime?

    A condução sob efeito do álcool pode ser uma contraordenação ou um crime, dependendo da Taxa de Álcool no Sangue (TAS) detetada. 

    A partir de 1,2 g/l, a infração deixa de ser apenas administrativa e passa a ser considerada crime, com consequências mais graves.

    Quais são as penalizações?

    Se for apanhado a conduzir com uma TAS de 1,2 g/l ou superior, pode enfrentar:

    • Pena de prisão até 1 ano ou multa até 120 dias.
    • Inibição de conduzir entre 3 meses e 3 anos.
    • Perda de 6 pontos na carta de condução.

    Consequências da reincidência

    • A repetição da infração pode resultar em penas mais severas, com um período de inibição de conduzir mais prolongado.
    • O tribunal pode decretar a cassação da carta de condução, impedindo o condutor de voltar a obter a licença por um período determinado.
    • Se houver acidente com vítimas, a pena pode ser agravada e incluir indemnizações elevadas.

    Implicações adicionais

    • A condenação pode afetar o registo criminal, trazendo consequências em processos de recrutamento e obtenção de certos documentos legais.
    • Seguradoras podem recusar cobrir os danos do acidente, obrigando o condutor a suportar os custos.
    • Em alguns casos, pode haver apreensão do veículo.

    Conduzir sob efeito do álcool não é apenas uma infração, mas um risco grave para a segurança de todos.

    A única forma de evitar penalizações e proteger vidas é não conduzir após consumir álcool.

    Efeitos do álcool na condução

    O álcool interfere diretamente com as capacidades necessárias para conduzir em segurança, aumentando o risco de erros e acidentes. 

    Mesmo quantidades reduzidas podem comprometer a perceção e o tempo de reação do condutor.

    Principais consequências do consumo de álcool na condução

    • Reflexos mais lentos → O tempo de reação aumenta, dificultando a resposta a imprevistos na estrada.
    • Diminuição da concentração → A capacidade de manter a atenção no trânsito reduz-se, aumentando o risco de distrações.
    • Alteração da perceção de velocidade e distância → A dificuldade em avaliar corretamente a posição dos outros veículos pode levar a ultrapassagens e travagens perigosas.
    • Redução da visão periférica → O campo de visão diminui, tornando mais difícil detetar obstáculos, peões ou sinais de trânsito.

    Porque mesmo pequenas quantidades de álcool são perigosas?

    • Uma TAS inferior ao limite legal já pode comprometer a condução, especialmente em condutores com menos experiência.
    • O efeito do álcool varia conforme a idade, peso e metabolismo, podendo afetar alguns condutores mais rapidamente do que outros.
    • A sensação de confiança aumenta, levando a comportamentos de risco como excesso de velocidade ou manobras perigosas.

    A única forma segura de evitar estes riscos é não consumir álcool antes de conduzir.

    O papel do advogado criminal

    Uma acusação por condução sob efeito do álcool pode ter consequências graves, desde multas elevadas até inibição de conduzir e pena de prisão. 

    Ter um advogado criminalista ao seu lado é essencial para garantir uma defesa eficaz e minimizar os impactos legais.

    Como um advogado criminalista pode ajudar?

    • Análise do processo → Avaliação detalhada do caso para identificar falhas na abordagem policial, no teste de alcoolemia ou na recolha de provas. Se houver irregularidades, podem ser usadas na defesa.
    • Defesa estratégica → Estudo das circunstâncias do caso para contestar a acusação, apresentar atenuantes ou negociar penas mais leves.
    • Acompanhamento em tribunal → Representação profissional durante todo o processo judicial, garantindo que os direitos do condutor sejam protegidos e que a defesa seja conduzida da melhor forma possível.

    Por que procurar assistência jurídica o mais cedo possível?

    • Evita erros na fase inicial do processo, como declarações que possam prejudicar a defesa.
    • Permite reunir provas a favor do condutor antes do julgamento.
    • Aumenta as hipóteses de atenuação da pena ou mesmo de absolvição.

    Se enfrenta uma acusação deste tipo, não ignore o problema. 

    Um advogado criminalista pode ser a diferença entre uma condenação severa e uma defesa bem-sucedida.

    Conclusão

    A condução sob efeito do álcool não é apenas uma infração administrativa, mas um risco real para a segurança rodoviária

    Além das penalizações severas previstas na lei, o consumo de álcool ao volante aumenta a probabilidade de acidentes, colocando em perigo o próprio condutor e todos os que circulam na estrada.

    A única forma segura de evitar sanções e reduzir o risco de acidentes é não consumir álcool antes de conduzir

    Mesmo dentro dos limites legais, o álcool pode comprometer os reflexos e a capacidade de reação.

    Se já foi acusado, como deve proceder?

    • Não ignore o problema → Uma acusação por condução sob efeito do álcool pode resultar em multas elevadas, inibição de conduzir e até pena de prisão.
    • Procure assistência jurídica o mais cedo possível → Um advogado criminalista pode analisar o caso, identificar possíveis falhas no processo e definir a melhor estratégia de defesa.
    • Atue rapidamente para proteger os seus direitos → Quanto mais cedo agir, maiores serão as hipóteses de minimizar as consequências legais.

    Precisa de defesa jurídica? 

    Contacte um advogado criminal agora e proteja os seus direitos.

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    FAQ - Perguntas Frequentes

    A legislação estabelece um limite máximo de 0,19 g/l de álcool no sangue para condutores profissionais. Esta restrição aplica-se a motoristas de táxi, autocarros, transporte de mercadorias e outros profissionais que operam veículos no exercício das suas funções.

    • Motivo da restrição: Reduzir o risco de acidentes e garantir maior segurança rodoviária.
    • Consequência do incumprimento: Penalizações mais severas em comparação com condutores não profissionais.

    A recusa em realizar o teste de alcoolemia constitui crime de desobediência e pode resultar em:

    • Pena de prisão até 1 ano ou multa até 120 dias.
    • Inibição de conduzir até 3 anos.
    • Sanção equivalente a uma TAS igual ou superior a 1,2 g/l.

    Nota: A recusa não impede a instauração do processo, podendo o tribunal considerar outros indícios para provar a infração.

    Com uma Taxa de Álcool no Sangue de 0,6 g/l, o condutor comete uma contraordenação grave e está sujeito a:

    • Multa entre 250€ e 1.250€.
    • Inibição de conduzir entre 1 mês e 1 ano.
    • Perda de 3 pontos na carta de condução.

    Atenção: Mesmo abaixo de 0,8 g/l, a condução já pode estar comprometida, aumentando o risco de acidentes.

    Sim, um condutor pode contestar uma contraordenação com apoio jurídico. Algumas estratégias de defesa incluem:

    • Verificação de erros processuais → Falhas na abordagem policial ou na realização do teste.
    • Recolha de provas → Análise da fiabilidade do etilómetro utilizado.
    • Avaliação das circunstâncias do caso → Possibilidade de atenuantes que reduzam a penalização.

    Um advogado criminalista pode ser essencial para garantir a melhor defesa possível.

    O tempo necessário para eliminar o álcool varia conforme peso, idade, género e metabolismo, mas em média:

    • O corpo elimina cerca de 0,1 g/l por hora.
    • Uma TAS de 0,5 g/l pode levar 5 horas ou mais a ser eliminada.
    • Não existem métodos eficazes para acelerar a eliminação do álcool. Café, banho frio ou exercício não alteram a taxa de eliminação.

    Se consumiu álcool, o mais seguro é não conduzir.

    Depende de vários fatores, como o teor alcoólico da bebida, o peso do condutor e o metabolismo. No entanto:

    • Mesmo pequenas quantidades de álcool podem afetar os reflexos e a concentração.
    • Para condutores profissionais e recém-encartados, qualquer valor superior a 0,19 g/l já é infração.
    • Se houver um acidente, qualquer vestígio de álcool pode agravar a responsabilidade do condutor.

    A melhor escolha? Se beber, não conduza.

    O álcool compromete as capacidades cognitivas e motoras, aumentando o risco de acidentes. Os principais efeitos incluem:

    • Reflexos mais lentos → Maior tempo de reação a imprevistos.
    • Diminuição da concentração → Maior probabilidade de distrações ao volante.
    • Alteração da perceção de velocidade e distância → Pode resultar em travagens bruscas ou ultrapassagens perigosas.
    • Redução da visão periférica → Dificuldade em detetar sinais, peões ou veículos em aproximação.

    Mesmo abaixo dos limites legais, o álcool já reduz a segurança na condução.