O processo executivo fiscal permite à Autoridade Tributária penhorar contas, salários, imóveis ou reembolsos.
Sem defesa, o seu património pode ser bloqueado rapidamente — mesmo sem aviso prévio.
Mas há forma de reagir legalmente e proteger os seus bens.
O que pode acontecer num processo executivo fiscal?
- Penhora de conta bancária
- Penhora de salário ou pensão
- Penhora de imóvel ou arrendamento
- Bloqueio de reembolsos de IRS ou IVA
- Crescimento da dívida com juros e custas
Processo executivo ≠ apenas burocracia — é o início de medidas concretas contra si
Como se pode defender?
Com apoio jurídico, é possível:
- Contestar a legalidade da penhora
- Pedir a suspensão da execução fiscal
- Negociar pagamento em prestações
- Apresentar reclamação graciosa ou oposição
- Representação em tribunal, se necessário
Atuamos com rapidez para impedir que o processo avance e para recuperar controlo financeiro.
O que significa ser executado fiscalmente?
Ser executado fiscalmente significa que a Autoridade Tributária considera a sua dívida vencida e já passou à fase de cobrança coerciva.
Isso permite ao Estado iniciar medidas como:
- Penhorar contas, salários e imóveis
- Registar penhora no seu NIF
- Cobrar juros e custas judiciais
- Impedir acesso a reembolsos de IRS
É nesta fase que muitos contribuintes são surpreendidos com bloqueios bancários ou notificações legais.
👉 Quanto mais cedo agir, maior a hipótese de travar a execução antes de perder controlo sobre os seus bens.
(chamada para a rede móvel nacional)

Diferença entre processo executivo fiscal e cível
Muitas pessoas confundem o processo executivo fiscal com o processo executivo cível, mas tratam-se de procedimentos distintos, com fundamentos e entidades diferentes.
O processo executivo fiscal é promovido pela Autoridade Tributária para cobrança coerciva de dívidas fiscais — como impostos em atraso, coimas ou contribuições à Segurança Social. Neste tipo de processo, o Estado pode penhorar contas bancárias, salários, imóveis ou reembolsos sem necessidade de decisão judicial prévia.
Já o processo executivo cível é utilizado por entidades privadas — como bancos, senhorios ou empresas — para cobrar dívidas contratuais ou civis, com base em títulos executivos (ex: contratos, cheques, sentenças). Este processo é regulado pelo Código de Processo Civil e requer, em regra, intervenção judicial.
Em resumo: se a dívida for às Finanças, trata-se de processo executivo fiscal, com prazos mais curtos e medidas mais imediatas. Nestes casos, é fundamental atuar com rapidez e acompanhamento jurídico adequado.
Conclusão
O processo executivo fiscal não é apenas uma fase burocrática — é a forma mais direta e agressiva de cobrança por parte das Finanças. Se foi notificado, ou se já sente os efeitos da execução (como a penhora da conta, do salário ou do imóvel), a pior decisão é adiar.
Com apoio jurídico certo, é possível travar o processo, contestar ilegalidades, negociar prazos e evitar danos maiores.
Na QUOR, um advogado fiscal atua com rapidez, técnica e discrição, para que recupere o controlo da sua situação antes que a execução fiscal avance.
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FAQ - Perguntas Frequentes
Um processo executivo fiscal é o meio legal utilizado pela Autoridade Tributária para cobrar dívidas fiscais em atraso. Pode resultar na penhora de contas bancárias, salários, imóveis ou reembolsos, e inicia-se com base numa dívida vencida, sem necessidade de ação judicial prévia.
Um processo executivo fiscal dura até que a dívida seja paga, o processo seja suspenso legalmente ou anulado por decisão administrativa ou judicial. Sem intervenção, pode manter-se ativo durante anos, acumulando juros e custas.
Sim, mas com limitações. Num processo executivo fiscal, a Autoridade Tributária pode penhorar a casa, o salário ou outros bens. Contudo, certos valores são impenhoráveis, como o salário mínimo nacional ou o bem de família, salvo exceções legais.
Para travar uma execução fiscal, pode recorrer a meios legais como a reclamação graciosa, oposição à execução ou negociação com a AT. Um advogado pode pedir a suspensão do processo, apresentar garantias ou impugnar ilegalidades processuais.

A Dra. Carolina Ferreira já representou dezenas de clientes em procedimentos fiscais, garantindo uma atuação juridicamente sólida.
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