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dvogado fiscal, de costas, a analisar documentos na sua secretária de escritório, com uma vista panorâmica do Porto, incluindo o Rio Douro e a Ponte D. Luís I, ao fundo.

Advogado fiscal no Porto: Defesa rápida contra execução fiscal

Sumário
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    Ser notificado pela Autoridade Tributária (AT) é um momento crítico: a execução fiscal pode avançar rapidamente, com penhoras eletrónicas de contas e rendimentos, afetando diretamente a liquidez pessoal ou empresarial.

    Em situações deste tipo, a ação imediata e o apoio de um advogado fiscal experiente fazem toda a diferença.

    Execução fiscal: quando e como agir

    A execução fiscal é um processo judicial de cobrança coerciva de dívidas tributárias – como impostos, taxas, contribuições, coimas e juros de mora.

    Nos termos do artigo 148.º do Código de Procedimento e de Processo Tributário, a execução começa assim que termina o prazo de pagamento voluntário da dívida.

    A AT extrai uma certidão de dívida, que serve de título executivo, e instaura o processo num prazo máximo de 24 horas. A partir daí, o contribuinte é citado para pagar a dívida ou reagir dentro do prazo legal.

    Meios de defesa imediata

    1. Oposição à execução fiscal
    Deve ser apresentada no prazo de 30 dias após a citação pessoal ou, na ausência desta, após a primeira penhora (artigo 203.º CPPT).
    Os fundamentos possíveis são taxativos e incluem:

    • prescrição da dívida;

    • pagamento ou anulação prévia;

    • erro ou ilegalidade na liquidação;

    • ilegitimidade da pessoa citada (não ser devedor ou responsável tributário).

    A apresentação da oposição suspende automaticamente a execução, desde que seja prestada garantia idónea.

    2. Reclamação de decisões da AT
    O executado pode reclamar contra decisões do órgão de execução fiscal que afetem direitos ou interesses legítimos (artigo 276.º CPPT)

    O prazo é de 10 dias após a notificação da decisão.

    Estes meios legais só produzem efeito se forem usados dentro dos prazos legais, com os fundamentos e documentação adequados.

    Quando deve procurar um advogado fiscal

    A intervenção de um advogado fiscal é crucial logo após a citação ou bloqueio de conta.

    Apesar de a constituição de advogado só ser obrigatória em alguns casos (consoante o valor da causa), a sua presença é determinante em qualquer fase de execução.

    O advogado é responsável por:

    • Avaliar se a dívida é legítima e se há fundamentos para oposição.

    • Preparar reclamação, impugnação ou oposição judicial.

    • Negociar planos de pagamento em prestações e requerer suspensão da execução.

    • Defender contra reversões (quando a dívida é imputada a gerentes ou administradores).

    Além da experiência técnica, o advogado garante que todas as notificações, prazos e atos processuais são cumpridos corretamente. Isto evita nulidades, perda de prazos e penhoras automáticas.

    O contribuinte tem direito a impugnar ou contestar a dívida (artigo 52.º LGT)

    Agir com representação especializada é a forma mais segura de proteger o património.

    O que acontece depois da notificação da AT

    A notificação da AT marca o início da fase executiva. A partir deste momento, a dívida é exigível e aquela pode avançar para medidas coercivas se o contribuinte não reagir.

    1. Notificação de liquidação ou decisão: deve indicar o valor, os fundamentos e os meios de defesa disponíveis. Se for insuficiente, o executado pode requerer a sua correção em 30 dias.

    2. Citação para execução fiscal: formaliza a cobrança e comunica o prazo de 30 dias para apresentar oposição ou requerer pagamento em prestações.

    3. Penhora: se o pagamento não ocorrer dentro do prazo, a AT procede à penhora eletrónica de bens, contas bancárias ou rendimentos.

    4. Plano prestacional oficioso: para dívidas até €5.000 (pessoas singulares) ou €10.000 (pessoas coletivas), a AT pode criar automaticamente um plano de prestações que suspende a execução.

    O momento da notificação é, portanto, a última oportunidade para agir antes do bloqueio de contas.

    Penhora fiscal: estratégias para travar uma

    A penhora é o ato que apreende bens suficientes para satisfazer a dívida.

    Contudo, a lei permite ao contribuinte suspender ou limitar a execução através de diversos mecanismos previstos no CPPT:

    1. Suspensão da execução mediante garantia

    Nos termos do artigo 169.º do CPPT, a execução pode ser suspensa se for prestada garantia idónea (garantia bancária, caução, seguro-caução, hipoteca ou penhor).
    A suspensão mantém-se até à decisão final da impugnação ou reclamação.

    2. Dispensa ou reforço de garantia

    O executado pode pedir dispensa da garantia no prazo de 15 dias, provando falta de meios económicos ou risco de prejuízo irreparável.
    Se a garantia se tornar insuficiente, a AT pode exigir reforço no mesmo prazo.

    3. Meios de pagamento alternativos

    • Pagamento em prestações: até 36 mensalidades, com suspensão automática da execução até à marcação da venda.

    • Dação em pagamento: entrega de bens móveis ou imóveis em substituição do valor em dívida (artigo 201.º do CPPT).

    4. Reclamação de penhora ilegal

    Quando a penhora é excessiva, ilegal ou incide sobre bens que não devem responder pela dívida, pode ser apresentada reclamação judicial com subida imediata ao tribunal tributário.

    5. Situação tributária regularizada

    A suspensão da execução (por prestação ou dispensa de garantia, ou cumprimento de plano prestacional) permite ao contribuinte manter situação tributária regularizada (artigo 177.º-A do CPPT).

    (chamada para a rede móvel nacional)

    Prazos e erros que comprometem a defesa

    Os prazos em execução fiscal são curtos e perentórios. Perder um prazo equivale, na prática, a perder o direito de defesa.

    Erros mais frequentes:

    • Ignorar a citação e deixar expirar o prazo de 30 dias para oposição.

    • Não prestar ou pedir dispensa de garantia dentro do prazo legal.

    • Confiar em comunicações informais com a AT.

    • Reagir apenas após o bloqueio das contas bancárias.

    Cada erro pode resultar em penhora imediata de bens e rendimentos. A lei protege quem reage, não quem adia.

    Defesa fiscal: custos e prazos médios

    O custo e a duração de uma defesa fiscal dependem da complexidade do processo e do valor em dívida.

    • Tempo médio: uma suspensão imediata pode resolver-se em 1 a 3 meses; processos com penhora ou venda judicial podem ultrapassar 12 meses.

    • Custos: incluem honorários jurídicos, garantias bancárias e custas processuais, variando consoante o montante exequendo.

    • Benefício: quanto mais cedo for apresentada oposição ou pedido de pagamento, menor é o impacto financeiro e maior a margem de negociação.

    Agir rápido reduz custos, evita penhoras e demonstra boa-fé perante a AT.

    (chamada para a rede móvel nacional)

    Histórias reais de quem já passou por isso

    googleAvaliações
    5.0
    Basedo em 259 Avaliações
    Suellen Brito
    5.0

    Experiência 5 ⭐️ Desde o primeiro contacto até ao ultimo momento. Equipa atenciosa e dedicada. A Dra. Mónica é fantástica. Muito humana e atenciosa. Correu tudo muito bem e o meu caso foi resolvido com celeridade, transparência e sucesso. Obrigada também à Margarida. Muito atenciosa. Obrigada!!

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    Joana Teixeira
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    Experiência óptima, a Dr. Paula foi muito atenciosa, agradeço imenso

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    Paula Costa
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    Fernando Lopes
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    Daniela Silva
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    momsen SMC
    5.0

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    Perguntas frequentes

    Se o contribuinte não reagir no prazo legal a AT prossegue automaticamente para penhora, podendo bloquear contas, rendimentos e bens.

     Sim. Pode requerer suspensão imediata da execução mediante garantia idónea.

    Geralmente alguns dias úteis, após o pagamento integral e verificação da conta.

    Sim, desde que dentro do prazo de 30 dias para oposição.

     Sim. Pagamento voluntário, prestações ou dação em pagamento podem extinguir o processo sem recurso judicial.

    Conclusão: Trava de imediato a execução fiscal

    A execução fiscal é automática mas a defesa também pode ser imediata.
    Com uma resposta jurídica fundamentada, é possível suspender o processo, negociar a dívida e proteger as contas bancárias antes que o prejuízo seja irreversível.

    O que a QUOR oferece neste momento:

    ✓ Consulta jurídica inicial e confidencial
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    Valor da consulta: 70€

    dra carolina

    A Dra. Carolina Ferreira já representou dezenas de clientes em processos de dívidas fiscais, garantindo proteção jurídica, celeridade e soluções justas para si e para os seus interesses.

    Aviso Legal: Este conteúdo jurídico tem caráter meramente informativo e formativo, destinado a instruir o leitor, e pode conter imprecisões ou desatualizações legais, não substituindo a análise individualizada por um advogado.