O apagão que afectou Portugal causou vários prejuízos, desde perdas materiais até interrupções no trabalho.
Se sofreu danos, pode ter direito a ser indemnizado. Saiba agora como proteger os seus direitos e o que fazer para agir com segurança
O Que é o Apagão e Quais Foram os Prejuízos?
O apagão é uma interrupção súbita e generalizada do fornecimento de energia elétrica.
Em Portugal, este fenómeno afectou milhares de cidadãos e empresas, provocando:
- Perdas em equipamentos eléctricos
- Interrupção de serviços essenciais
- Impacto em atividades comerciais e profissionais
- Danos alimentares por falha de conservação
A extensão dos prejuízos pode variar, mas o direito à compensação existe sempre que haja danos comprovados
Tenho Direito a Indemnização pelo Apagão?
Sim, pode ter direito a ser indemnizado se:
- Sofreu um prejuízo direto causado pelo apagão
- Consegue provar que a falha não resultou de força maior (ex: fenómeno natural grave)
- O fornecedor de energia ou a entidade responsável não actuou de forma diligente
A lei portuguesa protege os consumidores em casos de prestação defeituosa de serviços, aplicando o princípio da responsabilidade civil.

Como Provar os Prejuízos Sofridos?
Para reclamar a indemnização, deve reunir provas sólidas:
- Fotografias dos danos materiais
- Faturas de reparação ou substituição de equipamentos
- Registos de interrupção de actividade profissional (ex: emails, relatórios)
- Testemunhos de terceiros, se aplicável
Quanto melhor documentar os prejuízos, maior será a força da sua reclamação.
Qual o Prazo para Pedir Indemnização?
O prazo geral para reclamar indemnizações por responsabilidade civil é de três anos a contar da data em que teve conhecimento do dano e da entidade responsável.
No entanto, agir rapidamente é aconselhável para:
- Preservar provas
- Evitar discussões sobre a origem do dano
- Demonstrar boa-fé na resolução do problema

Contra Quem Devo Apresentar o Pedido?
O pedido de indemnização deve ser dirigido a:
- A empresa fornecedora de energia
- A entidade gestora da rede, se for o caso
Se houver recusa ou silêncio, pode recorrer:
- Ao Provedor do Cliente das Energias
- Às entidades reguladoras competentes (ERSE)
- Aos tribunais, em última instância
O Papel do Advogado
Um advogado pode:
- Avaliar a viabilidade do seu pedido
- Ajudar na recolha e apresentação das provas
- Redigir a reclamação formal de forma juridicamente eficaz
- Representá-lo em processos administrativos ou judiciais
O apoio jurídico aumenta substancialmente a hipótese de êxito e evita erros que possam comprometer o processo.
O Que Fazer se a Indemnização For Recusada?
Se o pedido for recusado:
- Peça fundamentação por escrito
- Avalie com o seu advogado se compensa avançar judicialmente
- Considere também apresentar queixa à ERSE (Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos)
- Reúna provas adicionais e reforce o seu pedido, se necessário
Não aceitar a primeira recusa pode fazer a diferença no reconhecimento dos seus direitos.
O Que Precisa de Saber sobre o Seu Direito a Indemnização
O que é o direito a indemnização pelo apagão?
É o direito de ser compensado pelos prejuízos causados pela falha no fornecimento de energia.
Como provar os danos causados pelo apagão?
Guarde fotografias, faturas de reparação ou substituição, relatórios técnicos e testemunhos que comprovem os danos.
Quem é responsável pela indemnização?
A empresa fornecedora de energia ou a gestora da rede, consoante a origem do apagão.
Qual o prazo para pedir indemnização?
Três anos a contar da data em que teve conhecimento do dano e do responsável.
Preciso de advogado para pedir indemnização?
Não é obrigatório, mas um advogado especializado aumenta as hipóteses de sucesso e protege os seus direitos.
Conclusão
Sofrer prejuízos num apagão é mais do que um contratempo — é uma violação dos seus direitos enquanto consumidor.
Para garantir que é devidamente indemnizado, consulte um advogado que o oriente em todas as etapas do processo.
(chamada para a rede móvel nacional)
FAQ - Perguntas Frequentes
O direito a indemnização pelo apagão surge quando o consumidor sofre danos causados por falhas no fornecimento de energia. Para ter direito, é necessário provar o prejuízo e demonstrar que a entidade responsável falhou no cumprimento das suas obrigações.
Pode provar os danos causados pelo apagão através de fotografias, faturas de reparação ou substituição de equipamentos, relatórios técnicos e testemunhos que demonstrem o impacto direto da falha de energia.
A responsabilidade pela indemnização pode recair sobre a empresa fornecedora de energia ou a gestora da rede, dependendo da origem do apagão. Em caso de recusa, o consumidor pode recorrer à ERSE ou aos tribunais.
O prazo para reclamar indemnização por apagão é, em regra, de três anos a contar da data em que teve conhecimento do dano e do responsável. Contudo, agir rapidamente é essencial para preservar provas.
Não é obrigatório, mas contratar um advogado especializado aumenta as hipóteses de sucesso. Um advogado orienta a recolha de provas, redige a reclamação e defende os seus direitos perante as entidades ou em tribunal.