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violência doméstica em portugal números e realidade atual

Violência doméstica em Portugal: números e realidade atual

Sumário
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    A violência doméstica continua a ser uma das maiores chagas sociais em Portugal. Afeta milhares de famílias, destrói rotinas e deixa marcas que vão muito além do corpo.

    Apesar da crescente consciência pública, o número de participações continua elevado: sinal de que o problema está longe de desaparecer.

    De acordo com o artigo 152.º  do Código Penal, a violência doméstica é crime público. Isso significa que qualquer pessoa pode denunciar e as autoridades são obrigadas a agir, mesmo que a vítima não apresente queixa.

    Índice de violência doméstica em Portugal

    A violência doméstica é, há vários anos, o crime mais denunciado entre os crimes contra a integridade física.

    Nos registos oficiais referentes a 2024, mais de 30 mil casos foram reportados num só ano: este crime continua a representar quase 9% de todas as participações criminais, mantendo-se como o mais reportado às autoridades.

    Por detrás de cada número, há uma vida em risco. Aquele, contudo, não reflete toda a realidade.

    Estima-se que apenas metade das situações chegue a ser comunicada, o que significa que dezenas de milhares de vítimas continuam em silêncio.

    Violência doméstica: número anual de vítimas

    A violência doméstica em Portugal afeta dezenas de milhares de pessoas todos os anos, com consequências que vão muito além das paredes de casa: atingem a saúde mental, a estabilidade profissional e a segurança familiar.

    As vítimas vivem sob agressões físicas, psicológicas, económicas ou sexuais acabando, em muitos casos, por resultar em danos graves ou mesmo fatais.

    Note-se que não afeta apenas o casal. Muitas crianças assistem às agressões e tornam-se também vítimas – fenómeno designado violência vicariante, reconhecido pela lei como forma de perigo grave para a criança.

    Principais vítimas e agressores em Portugal

    Os dados oficiais mostram uma assimetria marcada entre géneros: a maioria das vítimas é mulher e a maioria dos agressores é homem.

    Ainda assim, o crime pode atingir qualquer pessoa – mulheres, homens, idosos, doentes ou pessoas dependentes.

    A lei protege todos de igual forma. O Código Penal prevê pena agravada quando o agressor tem uma relação de conjugalidade, namoro ou coabitação com a vítima, ou é progenitor de um filho comum.

    Tipos de violência doméstica mais comuns

    A violência doméstica não se resume às agressões físicas. Inclui comportamentos que ferem a integridade emocional e a liberdade da vítima:

    • Insultos, humilhações e controlo constante;

    • Ameaças, destruição de objetos ou isolamento social;

    • Imposição de relações sexuais sem consentimento;

    • Proibições, vigilância e chantagem.

    A lei reconhece todas estas formas de abuso como maus-tratos físicos ou psíquicos. O chamado “controlo coercivo” (quando o agressor tenta dominar todos os aspetos da vida da vítima) é uma das expressões mais graves do crime.

    (chamada para a rede móvel nacional)

    Porque é que tantas vítimas continuam sem denunciar?

    O medo continua a ser o maior obstáculo. Muitas vítimas têm receio de represálias, vergonha ou culpa, e acreditam que nada mudará. Outras dependem financeiramente do agressor ou sentem-se emocionalmente presas à relação.

    A verdade é que quanto mais cedo for feito o pedido de ajuda, maior é a proteção disponível.

    O sistema português oferece resposta imediata através do Ministério Público, das forças policiais e da Rede Nacional de Apoio às Vítimas de Violência Doméstica.

    Que apoios existem para proteger as vítimas?

    Portugal dispõe de uma rede nacional de proteção ativa e gratuita:

    • Comissão para a Cidadania e Igualdade de Género (CIG) – coordena políticas públicas de combate à violência doméstica;

    • Linha 800 202 148 (24h) e Linha 144 – apoio imediato e confidencial;

    • Casas de abrigo e respostas de emergência – para acolher vítimas e filhos em risco;

    • Teleassistência a Vítimas de Violência Doméstica (TVD) – vigilância e resposta policial permanente;

    • Apoio judiciário urgente – inclui consulta jurídica e nomeação de advogado;

    • Medidas de proteção urgentes (Lei 112/2009): afastamento do agressor, proibição de contacto e controlo por pulseira eletrónica.

    Todas estas respostas têm um único objetivo: garantir segurança e autonomia às vítimas.

    (chamada para a rede móvel nacional)

    Histórias reais de quem já passou por isso

    googleAvaliações
    5.0
    Basedo em 259 Avaliações
    Suellen Brito
    5.0

    Experiência 5 ⭐️ Desde o primeiro contacto até ao ultimo momento. Equipa atenciosa e dedicada. A Dra. Mónica é fantástica. Muito humana e atenciosa. Correu tudo muito bem e o meu caso foi resolvido com celeridade, transparência e sucesso. Obrigada também à Margarida. Muito atenciosa. Obrigada!!

    Maria João Pereira Farinha
    5.0

    É a segunda vez que contacto esta firma, muito profissionais! Das duas vezes ultrapassaram muito as minhas expectativas! A Dra Paula Pratinha, muito competente e profissional! Recomendo 100% e sempre que precisar vai ser a minha firma de eleição! Muito obrigada

    Joana Teixeira
    5.0

    Experiência óptima, a Dr. Paula foi muito atenciosa, agradeço imenso

    Catarina Rodrigues
    5.0

    Tive hoje uma consulta com a Dra. Paula Pratinha e é ela quem vai ficar com o meu processo. Super simpática e empática e acima de tudo, imenso conhecimento na área. O meu caso é complicado mas não podia estar em melhores mãos. Um muito obrigada á Dra Paula

    Paula Costa
    5.0

    Gostei da consulta com a Dra. Mónica Martins, veio reforçar a análise que eu tinha feito e foi muito esclarecedora nas opções que eu tenho no sentido de resolver o assunto que tenho pendente. Bons profissionais, recomendo os serviços. Paula Costa

    Fernando Lopes
    5.0

    Excelente atendimento e explicação das questões colocadas à dra. Paula Pratinha. Simpatia e boa disposição incluídas na consulta. Recomendo.

    Raquel Santos
    5.0

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    Ricardo Monteiro
    5.0

    Simples e eficaz. Excelente apoio da Dra. Paula Pratinha.

    Eunice Raposo
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    Grato pelos serviços rápidos e eficazes da Dra. Paula Eiró Pratinha! Recomendo totalmente

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    Recorri ao escritório QUOR ADVOGADOS através de atendimento e consulta jurídica online. Obrigado à Dra Margarida Antunes pelo seu profissionalismo!

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    Quero agradecer à Dra. Margarida Antunes pela excelência do serviço. Recorri à Quor Advogados através da consulta online. Confesso que no início estava com receio mas correu tudo muito bem. Excelente profissionalismo!

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    Lucinda Silva
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    Sandra Araújo Custódio
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    Daniela Silva
    5.0

    Ótima experiência com toda equipa de advogados! De destacar a Dra. Margarida Antunes que acompanhou o meu processo e mostrou ser uma profissional eximia e sempre disponível para superar os desafios 👏🏻🌟

    momsen SMC
    5.0

    A Dra Paula Pratinha está encarregue do meu processo e temos tratado tudo de forma online, estou imensamente grata pelo aconselhamento e direção que tem sido fornecido. A QUOR foi uma excelente escolha. Profissionais de excelência e amabilidade constante. Vitória Carvalho

    Perguntas frequentes

    Sim. Qualquer pessoa pode comunicar suspeitas de violência doméstica às autoridades, mesmo de forma anónima.

    Mensagens, fotografias, relatórios médicos, testemunhos de vizinhos ou familiares - tudo pode ser relevante. Guarda registos de incidentes e contacta um advogado para garantir que a recolha é feita de forma legal e segura.

    O Ministério Público inicia o processo e pode aplicar medidas urgentes de proteção, mesmo que a vítima não apresente queixa.

    Sim. As autoridades podem afastar o agressor e colocar a vítima em local seguro com proteção policial.

    Conclusão: compreender é o primeiro passo para agir

    A violência doméstica é um crime público e um problema social que pode atingir qualquer pessoa.
    Saber reconhecer os sinais, conhecer os números e entender os direitos é o primeiro passo para quebrar o silêncio.

    advogada paula eiró pratinha

    A Dra. Paula Pratinha já representou dezenas de clientes em processos de violência doméstica, garantindo proteção jurídica, celeridade e soluções justas para si e para os seus interesses.

    Aviso Legal: Este conteúdo jurídico tem caráter meramente informativo e formativo, destinado a instruir o leitor, e pode conter imprecisões ou desatualizações legais, não substituindo a análise individualizada por um advogado.